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03 setembro 2012

História das Paraolimpíadas


O esporte adaptado para pessoas deficientes surgiu na primeira década do século XX, quando tiveram início atividades esportivas para jovens com deficiências auditivas. Mais tarde, em 1920, iniciaram-se atividades como natação e atletismo para portadores de deficiências visuais. Para as pessoas portadoras de deficiências físicas, o esporte adaptado só teve início oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados. As primeiras modalidades competitivas surgiram nos Estados Unidos e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de basquete em cadeiras de rodas, atletismo e natação, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of America). Na Inglaterra, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que esses indivíduos praticassem esportes dentro de um hospital.Em 1948,o neurocirurgião aproveitou a realização dosXVI Jogos Olímpicos de Verão para criar os Jogos Desportivos de Stoke Mandeville, para atletas portadores de deficiências. Apenas 14 homens e duas mulheres participaram. Já em 52, os Jogos de Mandeville ganharam projeção, contando com a participação de 130 atletas. Tornou-se uma competição anual.Em 1958, quando a Itália estava se preparando para sediar as XVII Olimpíadas de Verão, Antonio Maglia, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, propôs que os Jogos de Mandeville do ano de 1960 se realizassem em Roma, após as Olimpíadas. Aconteceram então os primeiros jogos paraolímpicos, as Paraolimpíadas. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano, e contou com a participação de 240 atletas de 23 países.Com o sucesso dos jogos o esporte se fortaleceu e foi fundada a Federação Mundial de Veteranos, para a discussão de regras e normas técnicas para as competições. Ao longo dos anos a competição foi crescendo muito. Por alguns problemas de organização, as Paraolimpíadas de 1968 e 1972 ocorreram em cidades diferentes da sede das Olimpíadas, o que constitui excessões na história dos Jogos Paraolímpicos. Em 1988, em Seul, os jogos voltaram a ser disputados na mesma cidade que abriga as Olimpíadas. O primeiro ano de participação brasileira foi 72. 
 
O Brasil nas Paraolimpíadas

A primeira representação do Brasil em Jogos Paraolímpicos foi em 1972, em Heidelberg, na Alemanha. Desde então a participação do Brasil é cada vez mais representativa. Em Sidney (2000), a delegação brasileira era composta por 64 atletas para disputar nove modalidades e em Atenas, a maior equipe da história, com 99 atletas de 13 modalidades. Em 1976, na Paraolimpíadas do Canadá, as primeiras medalhas: Robson Sampaio de Almeida e Luís Carlos "Curtinho" conquistaram a prata na bocha. Na Holanda em 1980, o time de basquete masculino em cadeira de rodas e um nadador, marcaram a presença do Brasil. Na Inglaterra, com a participação apenas de atletas em cadeira de rodas o Brasil conquistou 21 medalhas. Nos Estados Unidos, os Jogos foram para amputados, cegos e paralisados cerebrais. A atleta Anaelise marcou sua presença, tornando-se a primeira cega brasileira medalhista do atletismo. O feito foi alcançado na prova dos 100m rasos.Em 1988, o Brasil conquistou 27 medalhas nos Jogos Paraolímpicos de Seul: quatro de ouro, dez de prata e 13 de bronze. Na classificação geral, voltou como 25º colocado, entre 65 países concorrentes. Nesta edição, o atleta Luís Cláudio Pereira ganhou três medalhas de ouro - disco, dardo e peso - e estabeleceu três recordes, sendo dois mundiais - dardo e peso - e um paraolímpico - no disco. A outra medalha de ouro foi da nadadora Graciana Alves.A evolução no acervo de medalhas sofreu uma queda nos jogos seguintes. Em Barcelona, foram conquistadas apenas sete: três de ouro e quatro de bronze. Os brasileiros, porém, atingiram mais dois recordes mundiais. Um deles, com Suely Guimarães, no disco; o outro, com Luís Cláudio Pereira, no peso. A terceira medalha de ouro foi conquistada por Ádria Santos, no atletismo. Em Barcelona, diante de 92 países o Brasil terminou na 30ª colocação.Em Atlanta, no ano de 1996, o desempenho dos nossos atletas foi recompensado com 21 medalhas - duas de ouro, seis de prata e 13 de bronze. Antonio Tenório, no judô e José Afonso Medeiros, na natação, conquistaram o ouro. O Brasil competiu em Atlanta com 58 atletas. Na classificação geral ficou em 37º lugar entre 114 países.O crescimento do esporte paraolímpico brasileiro era comprovado novamente nos Jogos de Sidney, em 2000. Com uma delegação de 64 atletas de nove modalidades, os brasileiros trouxeram 22 medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, classificando-se em 24º lugar. 
Para a Paraolimpíadas de Atenas, as novidades e as expectativas são ainda maiores. O Brasil detém 10 recordes mundiais e tem grandes chances de fazer a melhor campanha da história. Será a maior delegação da história ¿ 99 atletas competindo em 13 modalidades, sendo a primeira vez que atletas brasileiros de Futebol de 5 (para cegos), Hipismo e Goalball representarão o país em Jogos Paraolímpicos. Enquanto Basquete e Tênis em Cadeira de Rodas conquistaram suas vagas pela primeira vez dentro das quadras, pois anteriormente participaram por meio de convite. 
















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