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05 setembro 2012

Doping


Uma maneira estranha de doping para atletas com lesões na medula espinhal chama a atenção nos Jogos Paralímpicos de Londres. Para elevar a pressão arterial e acelerar o batimento cardíaco, eles prendem a urina, usam choques elétricos e chegam até a quebrar dedos dos pés intencionalmente com um um martelo. De acordo com a BBC, 17% dos paratletas em Londres já admitiram que usaram alguns desses métodos de melhora de performance no esporte.
O doping paralímpico parece estranho, mas é explicado pela ciência. Enquanto os atletas sem deficiências aumentam a pressão arterial normalmente com exercícios, atletas com lesões na medula espinhal não conseguem ter o mesmo resultado e acelerar o batimento cardíaco. Portanto, este tipo de doping faz muita diferença, permitindo que o corpo aguente mais treinamentos e fique mais preparado para conquistar medalhas.
"Eu tentei de muitas maneiras fazer isso. Você pode deixar sua bexiga encher, basicamente não indo ao banheiro por horas e deixando a dor da sua bexiga agir sobre seu corpo. Algumas pessoas enchem a bexiga através de um cateter para o estímulo vir mais rapidamente - é o mais comum - e você pode rapidamente se livrar da dor após o estímulo deixando a urina escorrer por ali", revelou o alpinista tetraplégico Brad Zdanivsky, do Canadá.
"Já fui mais fundo e usei estímulos elétricos nos dedos dos pés, na perna e até mesmo nos testículos", completou Zdanivsky. A prática, além de ser perigosa para a saúde, é ilegal desde 1994, e os testes são feitos antes das competições. Porém, nada impede que o paratleta prepare seu corpo nos treinamentos utilizando esta forma de doping, que desaparece algumas horas depois.

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