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02 setembro 2012

As pessoas que vale apena lutar , nas paraolimpíada ou na vida todos são todos muitos corajosos merecem todas as medalhas dadas por Deus

prado292 Brasileiros nas Paraolimpíadas 2012
E começam os jogos paraolímpicos de 2012 em Londres! A cidade inglesa, que se preparou para o evento após as olimpíadas, tem seus favoritos, mas este ano atletas brasileiros têm maiores perspectivas de vitórias.
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Serão mais de 5 mil atletas de 165 países competindo por medalhas e fazendo historia no esporte, e firmando mais uma vez a necessidade de acessibilidade em todo mundo.
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Mesmo ocupando a 32ª posição no ranking de medalhas, o Brasil não desanima, e envia a Londres esportistas renomados como Daniel Dias, Clodoaldo Silva, Teresinha Guilhermina, e a promessa Alan Fonteles.
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A nós brasileiros vale a torcida, mas acima de tudo vale um maior engajamento em apoiar profissionais com necessidades especiais, que são heróis do esporte. E ao governo resta a observância de que, mesmo sem grandes incentivos, existem fenômenos que lutam por seu país, e que poderiam contar com mais apoio do governo e de grandes empresas, que poderiam investir no esporte e ter seus impostos reduzidos, assim todo mundo contribuiria e transformaria a realidade de muitos desses heróis.

Seleção Brasileira feminina de vôlei briga por vaga nas Paraolimpíadas de Londres, em 2012
Seleção Brasileira feminina de vôlei briga por vaga nas Paraolimpíadas de Londres, em 2012. Foto: Warley Leite/vc repórter

Evangélico Daniel Dias conquista 1º ouro nas Paralimpíadas 2012


No 1º dia de competição o atleta para olímpico Daniel Dias, evangélico mais uma vez supera suas limitações, e na prova que em 2008 em Pequim ficou com a medalha de Prata, chega no local mais alto do pódio em Londres e conquista o ouro na prova com direito a record mundial.
O Brasil continua brilhando nas piscinas da Paralimpíada de Londres. Depois da prata de André Brasil, foi a vez de Daniel Dias conquistar o ouro nos 50m live da categoria S5. De quebra, ele ainda estabeleceu o novo recorde mundial, com o tempo de 32s05.
Dias já havia faturado a prata na mesma prova em Pequim, em 2008. Após a vitória, ele não escondeu a satisfação, mas ressaltou que ainda tem outros objetivos em Londres. “Eu estou muito feliz, mas quero continuar nadando bem, ainda tenho muitos dias de competição pela frente. Mas é emocionante conquistar a primeira do Brasil, estou realmente muito empolgado”, declarou, em entrevista ao SporTV




O que pra maioria das pessoas parece perigoso, para Sue Austin significa liberdade. Sue é uma inglesa de 46 anos. Deficiente física, ela resolveu criar um novo tipo de arte. Mais do que isso. Quis provocar dançando debaixo d´água - numa cadeira de rodas.

Desde o início do ano, Sue vem produzindo vídeos no fundo do mar e agora, durante as Paralimpíadas de Londres, está excursionando pela Inglaterra, com um show de 30 minutos em piscinas, chamado "Criando o espetáculo".

Com música, ela dança dentro d'água, como se a cadeira fosse uma extensão do corpo. E câmeras submarinas capturam o balé, que então é mostrado num telão.

"A cadeira de rodas é vista um símbolo de aprisionamento, de medo. Mas, pra mim, significa liberdade, é com ela que me movimento", diz a artista.

Sue teve uma doença que atrofiou parte dos músculos das pernas. Desde 1996, anda em cadeira de rodas. Hoje, depois de tratamento e fisioterapia, ela consegue mexer os pés, que são importantes para a cadeira funcionar debaixo d'água.

Em 2005, a inglesa começou a mergulhar com a ajuda de instrutores, ainda sem a cadeira. E aí teve a ideia. Mas o projeto só começou a nascer há dois anos, quando ela pediu ao instrutor Rob Hughes que produzisse o equipamento.

A cadeira é feita especialmente para Sue mergulhar. Totalmente adaptada com duas nadadeiras como peixes. E dois motores. Com isso, ela consegue se mexer sem problemas dentro d´água.

Funciona assim: a cadeira tem dois motores elétricos, movidos a bateria, que acionam as hélices. A autonomia é de 45 minutos. Duas nadadeiras servem pra dar estabilidade e fazer curvas. Para virar para a direita, Sue pisa no pedal direito; para a esquerda, no pedal esquerdo.

E apertando um botão, ela infla um balão de ar que fica embutido no encosto. Aí a cadeira sobe. Aperta de novo, o balão se esvazia, e a cadeira afunda. Ele pode ser enchido e esvaziado várias vezes durante o mergulho.

A cadeira pesa cem quilos. Por isso, são necessários seis homens para carregá-la. E ela não serve pra terra firme. Rob, o criador da engenhoca, diz que chegou a ser chamado de louco pelos amigos. Mas respondia: "o homem já foi à Lua. Temos carros que andam na água. Por que não uma cadeira de rodas?"

Ele diz que em breve vai precisar de uma nova porque essa já está enferrujando. Aliás, Rob planeja fabricar várias, com material mais leve e mais resistente à água.

Para o show, Sue conta com uma equipe de 20 pessoas, entre técnicos, cinegrafistas e mergulhadores. O sucesso tem sido grande. Ela recebeu verba do governo britânico e fará uma turnê no Reino Unido depois das Paralimpíadas.

Sue diz que tem vontade de se apresentar em outros países também. "Quero apenas que todos vejam que nada é impossível", diz ela.

O que era um problema na vida de Sue fez dela uma artista, que só precisa de uma cadeira de rodas pra se sentir livre. 


Jogos Paraolímpicos de Londres -

Imagem 4/27: Brasileira Terezinha Guilhermina e seu guia Guilherme Soares de Santana comemoram o tempo de 24s92 na semifinal dos 200 m T11 AP Photo/Kirsty Wigglesworth


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