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14 setembro 2012

Crianças com necessidades especiais precisam de pais com habilidades especiais

“O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21. A primeira comemoração da data foi em 2006. No Brasil, houve muita repercussão na mídia em 2007, pela presença do jogador de futebol Romário e da novela Páginas da Vida. A Cor eletrônica (321000) foi proposta por Gaston Schwabacher. Também fazendo alusão à trissomia do 21.” Wikepedia

Como já abordamos o assunto sobre Síndrome de Down no blog (Veja aqui), resolvi publicar um texto para os pais de crianças com deficiências e/ou necessidades educativas especiais, quaisquer que sejam elas.
10% da população mundial dos países em desenvolvimento tem algum tipo de deficiência, sendo o percentual de incidência de deficiência distribuídos da seguinte forma:
Deficiência Mental : 5 %
Deficiência Física: 2 %
Deficiência Auditiva: 1,5%
Deficiência Visual: 0,5 %
Deficiência Múltipla: 1 %
Num universo de cerca de 170 milhões de brasileiros, 10 % da população é portadora de algum tipo de deficiência (mental, auditiva, múltipla ou visual)”
(OMS – censo 1990 e ONU) Fonte: Coleção Educação Especial – Federação Nacional das APAES
Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
O termo deficiente para denominar pessoas com deficiência tem sido considerado por algumas ONGs e cientistas sociais inadequado, pois o termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em especial pelos próprios portadores. Muitos, entretanto, consideram que essa tendência politicamente correta tende a levar os portadores a uma negação de sua própria situação e a sociedade ao não respeito da diferença. Atualmente, porém, esta palavra está voltando a ser utilizada, visto que a rejeição do termo, por si só, caracteriza um preconceito de estigmatização contra a condição do indivíduo revertida pelo uso de um eufemismo, o que pode ser observado em sites voltados a pessoas deficientes é que o termo deficiente é utilizado de maneira não-pejorativa.
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação Especial tem sido uma das áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas, no entanto, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.
Desde a Declaração de Salamanca, surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio a substituir o termo criança especial, anteriormente utilizado em educação para designar a criança com deficiência. Porém, este novo termo não refere-se apenas à pessoa com deficiência, pois engloba toda e qualquer necessidade considerada atípica e que demande algum tipo de abordagem específica por parte das instituições, seja de ordem comportamental, seja social, física, emocional ou familiar.” Wikipedia

Milhares de crianças a cada ano são diagnosticadas com vários tipos de deficiência. Este número continua a crescer com o aumento dos nascimentos múltiplos. Pais que tem filhos com necessidades especiais sabem que a educação começa em casa. Em geral, estas complicações fazem do ensino uma tarefa complicada. Estas crianças especiais precisam de pais com habilidades para “advogar” por elas. É a mais pura verdade que a maior parte da educação destas crianças com alguma incapacidade ou necessidade especial vem de casa. Seguem aqui algumas ferramentas de aprendizado e dicas para os pais destas crianças que estão começando a idade escolar.
Se notarem qualquer atraso maior no desenvolvimento, procurem ajuda de especialistas seja qual for a área que seu filho precise. Assegure-se que o diagnóstico esteja correto. Informe-se sobre os diversos tipos de deficiência e quais as qualificações que um especialista deve ter para atendê-las. Abaixo um sumário das dificuldades que envolvem as deficiências mais comuns:
  1. Atraso mental: desenvolvimento mais lento
  2. Discurso e Linguagem: dificuldades de expressão e compreensão
  3. Deficiência Física: visual, problemas motores ou outras condições
  4. Deficiência Emocional: dificuldades sociais ou de comportamento
  5. Deficiência de Aprendizado: distorções sensoriais ou de mensagem
Não espere muito. Alguns pais pensam que seus filhos “ultrapassarão” estas dificuldades sem ajuda médica ou específica e adiam um diagnóstico. Isto pode ser uma má notícia para a educação da criança. Para crianças de 2 anos ou menos, pode ser mais complicado de perceber alguns dos fatores descritos. Acompanhar as atividades de seu filho no berçário, creche ou escolinha poderá facilitar a detecção de possíveis problemas, seu desenvolvimento e necessidades.

Ajudar seu filho a aprender bem antes da idade escolar pode ser um grande desafio:
  • Aprender a linguagem dos sinais quando a criança ainda é bem pequena pode ajudá-la a melhorar sua capacidade de comunicação e aprendizado ao longo do tempo.
  • Assegure-se de tirar um tempo para brincar e ler para seu filho todos os dias, nem que seja por poucos minutos.
  • Reconheça e monitore os sinais que dizem que algo está errado. Os pais devem desenvolver um entendimento básico do desenvolvimento apropriado para cada idade e fazer o acompanhamento ao longo do caminho (Mental, Verbal, Social/Emocional e Físico)
  • Compartilhe todas as informações com o profissional que trata seu filho. Registros claros e específicos podem ajudar em um diagnóstico mais acurado.
  • Não perca tempo se culpando ou culpando outras pessoas. Seu filho precisa de sua atenção exclusiva. Coloque o foco na solução e não no problema.
  • Conheça as leis que protegem seu filho, inclusive sobre a educação dele. Se for preciso, acione a escola, o serviço social, instituições especializadas e órgãos do governo.
Dani
Site que recomendo: http://www.parenting.org/ 
Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiências: http://www.senac.br/conheca/DClegislacao.pdf

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