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Estátisticas

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22 agosto 2012

O banheiro king size

moça na porta do banheiro adaptado, se perguntando se entra ou não
Perguntam os mais impacientes: “Ah! Mas qual o problema? A pessoa deve entrar na fila como qualquer outra. Eu espero, ela também pode esperar”, (eu pensava assim, ok?). Pois é, porém, se pararmos pra analisar a situação, a pessoa com deficiência não tem alternativa, a não ser usar o banheiro preferencial. Se outra cabine vagar, ela não pode usá-la, percebe? Sendo assim, se ela entrar na fila, ela espera mais do que você. É uma simples questão de matemática.


Pretendo ser bem sincera aqui e por isso confesso: até pouco tempo atrás, nunca tinha atentado para o fato de que, apesar de não ser exclusivo, o ideal seria que não usássemos o banheiro adaptado.

“Poxa! Mas os banheiros adaptados são tão melhores! Eles são enormes, espaçosos. Pra que tudo isso?” Pois é, eu também me fazia essas perguntas. Mas pense bem, você já tentou entrar num ambiente apertado e pequeno com uma cadeira de rodas? Dependendo da largura da porta, a cadeira nem passa. Quando passa, em muitos casos não consegue manobrar. Ou então, consegue manobrar, mas não tem espaço para passar da cadeira para o vaso sanitário. Já pensou em tudo isso? Pois é. Eu nunca tinha pensado. Aliás, eu adorava usar o banheiro mais largo, vejam vocês!
É por essas e outras, que atualmente, eu prefiro esperar e deixar o banheiro adaptado vago. Mesmo que a quilômetros de distância eu não veja uma pessoa com deficiência, não vou usar. Vai que ela aparece do nada, super apertada e me vê saindo com a maior cara lavada da cabine? Micão!

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