Isso é chamado de hipersônia e depois acorda com um comportamento desinibido e extremamente hipersexual.
Acredita-se que isso seja um distúrbio hereditário, pois agora recentemente foi relatado o caso de uma família da Arábia Saudita onde 18 dos 25 integrantes apresentavam essa síndrome.

Se o portador dessa síndrome tiver uma hipersônia mais branda 

pode ser difícil de identificar.

Muitos casais não dão importância a este tipo de alteração de comportamento mais brando podendo passar toda uma vida sem que essa queixa chegue até o profissional de saúde.
Na literatura medica a Síndrome de Kleine – Levin tem sido descrita com mais freqüência ultimamente.
Um caso dessa síndrome descrito no Brasil o paciente tem 15 anos de idade.
Dos 18 pacientes descritos na Arábia (5 eram mulheres, 13 homens), que tinham idades variando de 12 a 55 anos (idade media de 18 anos).
A média de duração desses sintomas foi de 1.5 anos e que cada paciente teve em média 6 episódios cada.
A média de duração de cada episódio foi de 91.2h, com uma variação de 18-300 h.
Assim 14 pacientes tiveram uma história de hipersonia, 3 somente insônia e 3 tiveram os dois: insônia e hipersonia.
Essa síndrome também causa variação no apetite: 5 pacientes tiveram hiperfagia, 11 diminuíram o apetite, 2 não tiveram alterações do apetite. Todos os pacientes melhoraram com carbamazepina, calmantes.
A Síndrome de Kleine-Levin é caracterizada pela tríade: hipersônica, megafagia e hipersexualidade.
Jovens do sexo masculino são mais comumente afetados. A patogênese da doença é desconhecida. Seu diagnóstico é baseado em dados clínicos. Não há dados específicos aos exames laboratoriais.
O tratamento é baseado em estimulantes centrais, antidepressivos, lítio e antagonistas da serotonina.
A Síndrome de Kleine-Levin é uma rara desordem caracterizada pela a necessidade de quantidades excessivas de sono.
A pessoa que sofre dessa síndrome pode ficar dormindo 20 horas por dia, e normalmente essas pessoas ingerem mais comida do que o necessário, o que às vezes leva à obesidade.
Enquanto uns acreditam que a Síndrome de Kleine-Levin é causada por predisposição hereditária, outras acreditam que essa condição seja resultado de uma doença auto-imune.

Até hoje, não há um tratamento definitivo para a Síndrome de 

Kleine-Levin
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