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10 julho 2012

“Marcelo Yuka no Caminho das Setas

Documentário “Marcelo Yuka no Caminho das Setas” explica separação do Rappa



Marcelo YukaAcidentes com um dos integrantes costumam fortale­cer a união de bandas (vide Paralamas, Def Leppard etc.). O Rappa parecia ser mais um exemplo desses após o baterista e letrista Marcelo Yuka levar nove tiros em um assalto no Rio, em 2000, e ficar numa cadeira de rodas.
Na abertura de “Marcelo Yuka no Caminho das Setas”, documentário de Daniela Broitman que a Mostra de Cinema de SP exibiu, vê-se o baterista em uma maca e o vocalista Falcão dizendo que eles fariam o quarto disco do Rappa juntos, no hospital.
Mas, após cerca de um ano em que Yuka foi se recuperando e seguindo ligado à banda –compondo e participando de alguns shows, mesmo em cadeira de rodas– veio uma separação que caiu como uma bomba entre os fãs e que continuava mal explicada.
Não mais: no documentário, todos os integrantes são entrevistados sobre o episódio. Uma briga por dinheiro dinamitou as relações.
Como letrista, Yuka levava 50% dos direitos autorais das canções e mais 10% pela participação na composição.
“Ele ficava com 60% e nós dividíamos 40% entre nós quatro. Em certo momento achamos justo que fosse tudo dividido entre os cinco”, disse à Folha Marcelo Lobato, tecladista e, após a saída de Yuka, também baterista.
Marcelo Yuka e a banda Rappa
Marcelo Yuka e a banda Rappa
“Ali foi uma grande chance de se ter uma luta por poder, em que a grana é o catalisador”, disse Yuka. “Mas não só isso, é a visibilidade. É atípico ter um baterista que compõe, que coloca o posicionamento ideológico de uma banda.”
As diferenças ideológicas também tiveram papel na separação: os ex-parceiros o acusam de ter sido usado pelos movimentos sociais aos quais se associou.
“É lógico que eu não estaria na banda hoje, porque ela é uma grande farsa ideológica. Mas me tirar num momento daqueles… É desumano.”
Passada a fase com o Rappa, o documentário –vencedor do prêmio de melhor montagem no Festival do Rio– centra-se nas lutas de Yuka (tanto física quanto sociais) e termina para cima, com o recente show do músico no último Rock in Rio. (Fonte: Folha de S. Paulo)
Após ser exibido na França, o documentário “Marcelo Yuka no Caminho das Setas” retorna às terras brasileiras para ser apresentado no IN-EDIT – BRASIL (4º Festival Internacional do Documentário Musical), que acontece em São Paulo (de 01 de junho a 10 de Junho) e em Salvador (de 14 de junho a 21 de junho). A sessão do filme é aberta ao público gratuitamente.
Dirigido pela documentarista Daniela Broitman, o filme retrata a transformação na vida do músico Marcelo Yuka, que estava no auge do sucesso como compositor, baterista e líder da banda O Rappa – uma das principais na cena pop rock dos anos 90. Mas aos 34 anos, 9 tiros num assalto no Rio de Janeiro o colocaram numa cadeira de rodas. O documentário é um mergulho nesta transformação de Yuka desde o incidente, em 2000, que revela sua irreverência e complexidade como homem, artista e ativista. Enquanto luta por sua saúde física e espiritual, ele se arrisca em novas sonoridades e segue as setas numa incessante busca por justiça social e paz.
“Marcelo Yuka no Caminho das Setas” fará duas exibições durante o festival, a primeira no MIS-SP, neste dia 1º de junho (às 19h30) e a segunda no dia 3, domingo, quando será exibido no Cine Olido (às 15h).
Trailer do documentário:
Direção: Daniela Broitman
País: Brasil
Ano: 2011
Duração: 95
Protagonistas: Marcelo Yuka
Idioma original: português
Formato: Digital
Produção: Daniela Broitman e Julio Augusto Zucca
Companhia produtora: Video Forum Filmes
Festivais: Festival do Rio, Mostra de São Paulo
Veja:

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