Graus de deficiência mental Embora existam diferentes correntes para determinar o grau de deficiência mental, são as técnicas psicométricas que mais se impõem, utilizando o QI para a classificação desse grau. O conceito de QI foi introduzido por Stern e é o resultado da multiplicação por cem do quociente obtido pela divisão da IM (idade mental) pela IC (idade cronológica). Segundo a OMS, a deficiência divide-se: Profunda: • Grandes problemas sensorio-motores e de comunicação, bem como de comunicação com o meio; • São dependentes dos outros em quase todas as funções e actividades. • Excepcionalmente terão autonomia para se deslocar e responder a treinos simples de auto-ajuda. Grave/severa: • Necessitam de protecção e ajuda, pois o seu nível de autonomia é muito pobre; • Apresentam muitos problemas psicomotores; • A sua linguagem verbal é muito deficitária – comunicação primária; • Podem ser treinados em algumas actividades de vida diária básicas e em aprendizagens pré-tecnológicas simples; Moderado/média: • São capazes de adquirir hábitos de autonomia pessoal e social; • Podem aprender a comunicar pela linguagem oral, mas apresentam dificuldades na expressão e compreensão oral; • Apresentam um desenvolvimento motor aceitável e têm possibilidade para adquirir alguns conhecimentos pré-tecnológicos básicos que lhes permitam realizar algum trabalho; • Dificilmente chegam a dominar as técnicas de leitura, escrita e cálculo; Leve/ligeira: • São educáveis; • Podem chegar a realizar tarefas mais complexas; • A sua aprendizagem é mais lenta, mas podem permanecer em classes comuns embora precisem de um acompanhamento especial; • Podem desenvolver aprendizagens sociais e de comunicação e têm capacidade para se adaptar e integrar no mundo laboral; • Apresentam atraso mínimo nas áreas perceptivas e motoras; • Geralmente não apresentam problemas de adaptação ao ambiente familiar e social. |
07 julho 2012
Deficiência Mental - Tipos
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