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03 julho 2012

Documentário aborda vida e dificuldade de anões


Quantos centímetro tem a sua humanidade e responsabilidade social ?
Você gostaria de ser olhado assim ?
Você aguentaria ter tanta dificuldade de fazer coisas simples para o dia dia ?
“Um outro olhar”,

O documentário realizado por alunos de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo como Trabalho de Conclusão de Curso, aborda a vida e as dificuldades dos anões. Além de sofrerem discriminação na sociedade, os anões também passam por limitações, sofrem em ônibus com escadas elevadas e até na hora de tocar campainhas de casas.

O nanismo é considerado uma doença genética. O ortopedista João Thomazelli afirma que a probabilidade de sua ocorrência varia. “Essas mutações genéticas são muito freqüentes e ocorrem no mundo todo e em qualquer família e em qualquer raça, então qualquer um pode ter um filho anão”, cita o médico especialista.

Neste documentário, é possível acompanhar a história de vida de alguns anões e ver como eles encaram o dia-a-dia e a superação das dificuldades dessa parcela da população brasileira.

Fábio tem 40 anos, 1,17 m de altura e é surfista. Ele conta que tem uma história diferente da maioria dos outros anões devido ao esporte e à comunidade em que viveu sua infância, brincando na rua com os outros meninos. O surf permitiu a Fábio conhecer diversos países em viagens, além de fazer amigos. “O esporte representa muito na minha vida”, afirma ele.

Lola, 50 anos e 97 cm de altura, fala sobre o preconceito que as pessoas têm com os anões. “Essa pergunta vem: por que comigo? A gente se sente muito diferente e a sociedade mostra que o ideal é o padrão”, cita ela. Mas diante dos olhares e da discriminação que sofre quando sai às ruas, ela ainda consegue encontrar humor: “Você já viu um ator famoso na rua? Ele não chama a atenção? É como se eu fosse muito famosa, sabe!”

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