www.mp3free.com.musicainfantil

Estátisticas

Contador

20 julho 2008

Iª Conferencia Territorial dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Publicada em 20-07-08 às 08h15
Texto e fotos Marília Fidelis



O auditório do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, foi sede da conferência dos direitos das pessoas com deficiência, realizada dia 18.


O evento, que antes era conhecido por Conferencia Nacional, Regional e Municipal, agora será territorial e teve como objetivo analisar os obstáculos e avanços da integração da pessoa com deficiência e chegar a efetiva inclusão dessas pessoas em todos os âmbitos da sociedade.


Durante o encontro foram debatidas questões como saúde, reabilitação, trabalho, educação, acessibilidade, além de levantamento de propostas e eleição dos delegados.

A coordenadora do Movimento de Inclusão pela Qualificação do Especial e Independente (Miquei) e presidente do conselho municipal do direito da pessoa com deficiência (CMDPCD), Aida Okawati, falou da realização de políticas públicas que visem trazer melhorias para a vida dos deficientes físicos. Ela falou ainda que todos os portadores de necessidades especiais têm direitos e são independentes. “Temos alunos na Miquei que trabalham, outros que já formaram famílias e que têm sua independência”.

Ela fez questão de dizer que a limitação física não impede que o portador se integre em atividades que uma pessoa faz no dia-a-dia. “O portador se comunica da sua maneira”, disse Aida quando se referia a apresentação feita por uma das alunas que interpretava uma banda de forró. “Ela fez a interpretação do jeito que ela sabe fazer e gosta”, afirmou.


O evento teve a participação do representante do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Edinilson Sacramento, que apresentou dados com números de deficientes que atualmente são de 24,6 milhões em todo país, dando destaque ao Nordeste que aparece com mais de 802 mil. “Esses dados numéricos são para que as comunidades saibam quantas pessoas vivem em situação de deficiência no Brasil”.

Ele contou algumas histórias, como lição de vida, para que os participantes encarassem os portadores como pessoas normais e que têm autonomia e escolhas próprias. Onde mostrou com exemplos simples, onde o mudo fala à sua maneira e alguém interpreta. “Todo deficiente pensa e age mostrando às pessoas que ele não precisa dos outros para falar por ele”.

Alguns alunos das instituições que fizeram parte do evento fizeram apresentações, como dança e leitura de textos reflexivos à cerca dos deficientes.


Fonte: Jornal Nova Fronteira

Nenhum comentário: