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Estátisticas

Contador

24 setembro 2012

Projeto auxilia deficiente visual a se localizar por meio de GPS.


O Instituto Faber-Ludens divulgou um projeto tecnológico que orienta os deficientes visuais por meio de duas pulseiras conectadas a um dispositivo GPS.


As pulseiras seriam usadas em ambos os pulsos para orientar as rotas. Conectadas a um GPS por meio de conexão Bluetooth, elas emitiriam vibrações de acordo com o caminho que deve ser feito. Se o usuário precisar virar para a direita, a pulseira o alertaria, e vice-versa.
Além disso, o sistema também propõe um alerta para quando o usuário chegar a um cruzamento com tráfego agitado ou considerado perigoso. Depois de captar a informação dos mapas do dispositivo, ambas as pulseiras vibram. Ao chegar ao destino, o usuário é alertado com três vibrações de cada uma das pulseiras.

O projeto é aberto ao público e qualquer um pode participar do desenvolvimento. Para se registrar ou enviar um comentário, acesse o site oficial do Instituto Faber-Ludens.

 
Fonte: IDGNow

Ensaio de cães deficientes

Ensaio de cães deficientes

Ensaio de cães deficientes

Ensaio de cães deficientes
Ensaio de cães deficientes
Ensaio de cães deficientes
Ensaio de cães deficientes

Rodeio com animais deficientes é sucesso de público nos EUA




BOI SACI É ATRAÇÃO PRINCIPAL DOS RODEIOS DA REGIÃO



Um tipo diferente de rodeio está atraindo multidões para as tradicionais festas de peão da cidade de Carrizo Springs, no Texas. O rodeio, organizado por centros de pesquisa e manipulação genética da região do Texas e Novo Mexico, nos Estados Unidos, é organizado exclusivamente com animais deficientes.
O grupo, composto de 4 grandes empresas da área de engenharia genética, estava encontrando dificuldades em abater os animais que não eram geneticamente perfeitos. Açougues e empresas de alimentos não são autorizadas a comprar carne manipulada geneticamente. Além disso, esses animais deficientes são estéreis e não servem para reprodução. Como as empresas que fazem as alterações genéticas não tem autorização legal para abate de animais, a solução encontrada foi doar os animais, e os únicos interessados foram os organizadores de rodeios da região.
Atração principal do torneio, o Boi Saci se tornou o principal desafio para os peões locais e das cidades vizinhas. O boi, que nasceu com somente 2 patas e se move normalmente, foi o primeiro animal deficiente a participar dos rodeios. “Ele se saiu extraordinariamente bem e sua foto nos cartazes atraiu uma multidão de cidades vizinhas”, diz George Tritembaum, promotor dos rodeios. Segundo ele, novos patrocinadores permitiram o investimento de novos animais. Os animais, apesar de não serem “comprados”, precisam de uma alimentação especial cujo custo é elevado e o aumento da renda permitiu o investimento.
Vale lembrar que todo o procedimento é legal e autorizado pelo governo norte-americano. Animais deficientes tem os mesmos direitos de qualquer animal e, assim como os animais que não tem deficiência, não passam por abusos ou maus tratos em nenhum momento. Todas as partes envolvidas, desde as empresas de engenharia genética até os organizadores dos rodeios, fazem questão de afimar que todas as pesquisas tem certificado ISO e são autorizadas por entidades de proteção dos animais, como WWF e Greenpeace.

Como agir com pessoas surdas ou com deficiência auditiva.


 

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".

Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.

 

Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.

 

Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.

 

Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.

 

Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.

A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela transforma a realização de algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer muitas perguntas muito íntimas.


Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo.

 

Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor desenvolvida sem assistência.

 


As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.

 

Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo.
Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falha.

 

Quando for falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço. Fale de frente com a pessoa, para que a sua boca esteja bem visível, e de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade e tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar ou mais alto.

Fique num lugar iluminado e não no escuro para facilitar a leitura labial. Não coloque gestos ou objetos em frente à boca ,atrapalha a leitura labial. Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.

Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças subtis de tom de voz, os gestos e movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.
Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.

A leitura labial pode ser mais ou menos complicada dependendo do locutor. Barbas, diferenças de pronuncia ou "regionalismos" podem dificultar a interpretação. Não se irrite caso seja solicitado a repetir o que disse, tente falar mais pausadamente visando facilitar a leitura labial.

Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar. 



 




Deficientes?????












Fonte: http://trabalhandocomsurdos.blogspot.com

16 setembro 2012

OSCAR PISTORIUS: DEFICIENTE OU SUPERDOTADO?


Ciborgue (organismo cibernético) é um organismo onde foram acopladas partes sintéticas, com a finalidade de melhorar sua capacidade natural com o auxílio de tecnologia avançada.
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Na década de 70 do século passado, eu acompanhei uma série da TV americana intitulada O HOMEM DE SEIS MILHÕES DE DÓLARES, onde o astronauta e piloto de provas Steve Austin (Lee Majors), após sofrer um grave acidente aeronáutico, serve de cobaia para um experimento de seis milhões de dólares (na época uma quantia fabulosa), utilizando a melhor tecnologia state-of-the-art existente, e tem as partes de seu corpo afetadas pelo acidente substituidas por peças eletrômecânicas que o transformam num super-homem.

 Lee Majors, como Steve Austin, o astronauta que virou super-homem no seriado, apresentado no Brasil pela TV Bandeirantes nos anos 70
.
Para não falar de Arthur C. Clarke (sempre ele) que já havia antecipado esta situação, no seu conto ENCONTRO COM MEDUSA, de 1971.
Dia 19 do corrente mês, em Lignano Sabbiadoro, na Itália, o atleta sul-africano Oscar Pistorius, de 24 anos, atingiu a marca de 45,07 segundos nos 400 metros rasos, qualificando-se para disputar as olimpíadas de 2012, em Londres. Esta marca também o qualificou para participar do Mundial de Atletismo de Daegu, Coréia do Sul, no mês que vem.
Esta notícia pareceria banal, se não fosse pelo fato de Oscar Pistorius ter nascido com um defeito congênito, sem as fibulas (fibula é um osso que liga o calcanhar ao joelho) em ambas as pernas, o que fez com que elas fossem amputadas abaixo do joelho quando ele tinha 11 anos!

 A fibula, também chamada perônio: osso que faltou a Oscar Pistorius.

Seu pai, Heinke Pistorius, diretor de uma mina de cal em Pretória, incentivou Oscar a aprender a andar usando próteses, que eram substituídas a cada nove meses. Oscar se adaptou muito bem, passou a jogar tênis e chegou a ter destaque como jogador de rúgbi, até que uma lesão no joelho o levou a abandonar esse esporte e a dedicar-se ao atletismo.
Com próteses fabricadas na Islândia, feitas com fibra de carbono, seu desempenho melhorou significativamente.  Sintomaticamente, essas próteses são chamadas Cheetah (guepardo, um felino africano muito veloz).

 "Blade Runner": segundo testes feitos pela IAAF, suas próteses lhe dão vantagem de 25% sobre os corredores comuns!

Em 2004, nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, obteve ouro nos 200 m e bronze nos 100 m.
Em 2005, na Copa do Mundo Paraolímpica, foi medalha de ouro nos 100 e 200 m.
Por isto, recebeu o apelido de “Blade Runner”, pois corria sobre lâminas de carbono.
Foi então levantada a hipótese de que Oscar teria vantagem sobre os outros atletas amputados de apenas uma perna, já que suas próteses teriam na verdade desempenho superior ao de uma perna normal.
Em 2007, ele começou a competir contra os atletas não portadores de deficiência, o que também se tornou motivo de polêmica.
Em 2 de novembro de 2007, em função de protestos, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (International Association of Athletics Federations - IAAF) Órgão que rege o atletismo internacional, convocou Oscar até Colônia, Alemanha, para avaliar se suas próteses representavam ajuda tecnológica ao seu desempenho nas pistas.
O desempenho de Oscar foi comparado ao de outros seis corredores não-amputados, com o uso de 12 câmeras infravermelhas e quatro câmeras de vídeo de alta velocidade, analisando os pontos de apoio,as forças de reação recebidas do solo, o armazenamento e recuperação da energia elástica, as alterações de extensão e freqüência das passadas, o consumo de oxigênio e a produção de ácido láctico.
As conclusões da equipe médica que fez a análise foram de que Pistorius, com ajuda dessas próteses, “dispunha de assistência mecânica e fisiológica que lhe conferiam no mínimo 25% de vantagem em relação aos seus concorrentes”!
Em consequência, o atleta teve a sua participação nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008 vetada pelo Comitê Olímpico Internacional.
Oscar recorreu da decisão, e em Maio de 2008, o TAS (Tribunal Arbitral du Sport) autorizou-o a competir nos Jogos Olímpicos de Pequim. Contudo, ele não conseguiu obter índices para a qualificação.
Agora, qualificado com a marca obtida em Lignano Sabbiadoro, ele já recebeu as boas-vindas da organização dos Jogos Olímpicos de Londres-2012.
Breve poderemos avaliar seu desempenho numa competição de ponta, e concluir se ele, além ser mais um grande exemplo de superação humana, é também uma vitória da tecnologia, como o ciborgue do seriado, capaz de superar competidores comuns.

‘Quadro de Medalhas Paraolimpíadas 2012′ – Brasil na oitava posição com 7 medalhas de ouro



    Alan Fonteles foi a grande surpresa do Brasil.As Paraolimpíadas de Londres2012  continuam com toda a força. A China  vem mostrando que é mesmo a grande força dos jogos paraolímpicos e está com larga vantagem na primeira colocação no quadro de medalhas.
    Os chineses  se encontram com 46 medalhas de ouro, 26 de prata e 31 de bronze, totalizando 103 medalhas. A Grã-Bretanha aparece na segunda posição com 18 medalhas de ouro, 25 de prata e 18 de bronze, com um total de 61 medalhas.
    Na briga pela terceira posição, e cada um com 15 medalhas de ouro, aparecem Austrália, Ucrânia e Estados Unidos. Os australianos levam vantagem pelo maior número de medalhas de prata, 19 no total.
    Brasil vem fazendo um bom papel até o momento, os nossos atletas até agora contam com 7 medalhas de ouro, 3 de prata e 3 de bronze.
    Até o dia 09 de setembro, quando se encerram os jogos paraolímpicos, esperamos que nossos atletas melhorem cada vez mais o desempenho, o qual já nos deixa orgulhosos por toda a superação e capacidade de competir com os outros países.
    Confira o Quadro de Medalhas - 
    Quadro de Medalhas Paraolimpíadas Londres 2012.

14 setembro 2012

Crianças com necessidades especiais precisam de pais com habilidades especiais

“O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21. A primeira comemoração da data foi em 2006. No Brasil, houve muita repercussão na mídia em 2007, pela presença do jogador de futebol Romário e da novela Páginas da Vida. A Cor eletrônica (321000) foi proposta por Gaston Schwabacher. Também fazendo alusão à trissomia do 21.” Wikepedia

Como já abordamos o assunto sobre Síndrome de Down no blog (Veja aqui), resolvi publicar um texto para os pais de crianças com deficiências e/ou necessidades educativas especiais, quaisquer que sejam elas.
10% da população mundial dos países em desenvolvimento tem algum tipo de deficiência, sendo o percentual de incidência de deficiência distribuídos da seguinte forma:
Deficiência Mental : 5 %
Deficiência Física: 2 %
Deficiência Auditiva: 1,5%
Deficiência Visual: 0,5 %
Deficiência Múltipla: 1 %
Num universo de cerca de 170 milhões de brasileiros, 10 % da população é portadora de algum tipo de deficiência (mental, auditiva, múltipla ou visual)”
(OMS – censo 1990 e ONU) Fonte: Coleção Educação Especial – Federação Nacional das APAES
Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
O termo deficiente para denominar pessoas com deficiência tem sido considerado por algumas ONGs e cientistas sociais inadequado, pois o termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em especial pelos próprios portadores. Muitos, entretanto, consideram que essa tendência politicamente correta tende a levar os portadores a uma negação de sua própria situação e a sociedade ao não respeito da diferença. Atualmente, porém, esta palavra está voltando a ser utilizada, visto que a rejeição do termo, por si só, caracteriza um preconceito de estigmatização contra a condição do indivíduo revertida pelo uso de um eufemismo, o que pode ser observado em sites voltados a pessoas deficientes é que o termo deficiente é utilizado de maneira não-pejorativa.
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação Especial tem sido uma das áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas, no entanto, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.
Desde a Declaração de Salamanca, surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio a substituir o termo criança especial, anteriormente utilizado em educação para designar a criança com deficiência. Porém, este novo termo não refere-se apenas à pessoa com deficiência, pois engloba toda e qualquer necessidade considerada atípica e que demande algum tipo de abordagem específica por parte das instituições, seja de ordem comportamental, seja social, física, emocional ou familiar.” Wikipedia

Milhares de crianças a cada ano são diagnosticadas com vários tipos de deficiência. Este número continua a crescer com o aumento dos nascimentos múltiplos. Pais que tem filhos com necessidades especiais sabem que a educação começa em casa. Em geral, estas complicações fazem do ensino uma tarefa complicada. Estas crianças especiais precisam de pais com habilidades para “advogar” por elas. É a mais pura verdade que a maior parte da educação destas crianças com alguma incapacidade ou necessidade especial vem de casa. Seguem aqui algumas ferramentas de aprendizado e dicas para os pais destas crianças que estão começando a idade escolar.
Se notarem qualquer atraso maior no desenvolvimento, procurem ajuda de especialistas seja qual for a área que seu filho precise. Assegure-se que o diagnóstico esteja correto. Informe-se sobre os diversos tipos de deficiência e quais as qualificações que um especialista deve ter para atendê-las. Abaixo um sumário das dificuldades que envolvem as deficiências mais comuns:
  1. Atraso mental: desenvolvimento mais lento
  2. Discurso e Linguagem: dificuldades de expressão e compreensão
  3. Deficiência Física: visual, problemas motores ou outras condições
  4. Deficiência Emocional: dificuldades sociais ou de comportamento
  5. Deficiência de Aprendizado: distorções sensoriais ou de mensagem
Não espere muito. Alguns pais pensam que seus filhos “ultrapassarão” estas dificuldades sem ajuda médica ou específica e adiam um diagnóstico. Isto pode ser uma má notícia para a educação da criança. Para crianças de 2 anos ou menos, pode ser mais complicado de perceber alguns dos fatores descritos. Acompanhar as atividades de seu filho no berçário, creche ou escolinha poderá facilitar a detecção de possíveis problemas, seu desenvolvimento e necessidades.

Ajudar seu filho a aprender bem antes da idade escolar pode ser um grande desafio:
  • Aprender a linguagem dos sinais quando a criança ainda é bem pequena pode ajudá-la a melhorar sua capacidade de comunicação e aprendizado ao longo do tempo.
  • Assegure-se de tirar um tempo para brincar e ler para seu filho todos os dias, nem que seja por poucos minutos.
  • Reconheça e monitore os sinais que dizem que algo está errado. Os pais devem desenvolver um entendimento básico do desenvolvimento apropriado para cada idade e fazer o acompanhamento ao longo do caminho (Mental, Verbal, Social/Emocional e Físico)
  • Compartilhe todas as informações com o profissional que trata seu filho. Registros claros e específicos podem ajudar em um diagnóstico mais acurado.
  • Não perca tempo se culpando ou culpando outras pessoas. Seu filho precisa de sua atenção exclusiva. Coloque o foco na solução e não no problema.
  • Conheça as leis que protegem seu filho, inclusive sobre a educação dele. Se for preciso, acione a escola, o serviço social, instituições especializadas e órgãos do governo.
Dani
Site que recomendo: http://www.parenting.org/ 
Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiências: http://www.senac.br/conheca/DClegislacao.pdf

JARDIM SENSORIAL SUPERA EXPECTATIVAS


16_ago_2011_119Na última terça (16), o Clube de Jardinagem participou de um evento organizado pela ETH Bioernergia que buscava fomentar a inclusão de pessoas com deficiências no mercado de trabalho.
Na oportunidade, o Clube apresentou mostras à comunidade mineirense do Projeto “Jardim Sensorial” que será desenvolvido em parceria com a APAE. O jardim, montado na Praça Deputado José Alves de Assis, recebeu visitas de pessoas de várias idades que se surpreenderam com as sensações que tiveram. Ao ter seus olhos vendados puderam redescobrir um novo mundo. “Ao realizar este evento, a ETH vem propor essa discussão, mobilizando e conscientizando a população da importância da inclusão de PCD’s no mercado de trabalho, permitindo que a comunidade perceba que as PCD’s podem ser incluídas e tornarem-se excelentes cidadãos. ”Defende Daniela Sebalhos, uma das organizadoras do evento.
16_ago_2011_123
Além das tendas, o evento trouxe uma palestra, organizada pelo SENAI que discutiu o tema “Quebra de Paradigmas na Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mundo de Trabalho”. Este momento contou com a presença da comunidade, de professores e alunos da UNIFIMES. “Eu me surpreendi positivamente com a comunidade mineirense, com todo o apoio das pessoas. Foi muito bom ver os acadêmicos do Clube de Jardinagem abraçando a idéia e depois assistindo à palestra juntamente com a comunidade.” Conclui Daniela, deixando no ar a sensação de objetivo alcançado.
Bruna Souza
Assessoria de Comunicação e Cultura – ASSEC – UNIFIMES
bruna@fimes.edu.br
16_ago_2011_216

Temas sobre Deficiência Visual




 

CONCEITO DE DEFICIÊNCIA VISUAL:

BAIXA VISÃO:
A definição é complexa devido a variedade e intensidade de comprometimento das funções visuais. Essas funções englobam desde a simples percepção de luz até a redução da acuidade e do campo visual que interferem ou limitam a execução de tarefas e o desempenho geral. (MEC)

CEGUEIRA:
É a ausência total de visão. 

Material do MEC sobre Deficiência Visual











SABERES E PRÁTICAS DA INCLUSÃO / EDUCAÇÃO INFANTIL (2006)
CARTILHAS:
-Introdução
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/introducao.pdf

Dificuldade de Comunicação e Sinalização (surdocegueira/múltipla deficiência sensorial)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/surdosegueira.pdf

Dificuldade de Comunicação e Sinalização (deficiência visual)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciavisual.pdf

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (2006)

DEFICIÊNCIA VISUAL
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf

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Adaptações de acesso ao currículo:
ADAPTAÇÕES CURRICULARES (o que é?)
http://www.bancodeescola.com/verbete5.htm

ADAPTAÇÕES CURRICULARES DE GRANDE PORTE
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cartilha05.pdf

ADAPTAÇÕES CURRICULARES DE PEQUENO PORTE
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000449.pdf

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ESPECÍFICOS DEFICIÊNCIA VISUAL
Orientação e Mobilidade: conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual (2003)
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ori_mobi.pdf

A construção e o conceito de número e o pré-soroban (2006)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/pre_soroban.pdf

Grafia Braille para a Língua Portuguesa (2006)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf

PS: Se você tiver interesse em conhecer material de outras deficiências visite meu outro blog, é só clicar no endereço: Deficiência e Inclusão Social

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E AINDA,



Paralisia Cerebral



“A Paralisia Cerebral (PC) embora esteja no ítem “Doenças Neurológicascerebralpalsy1 Infantis” não é uma patologia em sí, podendo ser descrita como distúrbio ou dano cerebral não progressivo que ocorre durante desenvolvimento fetal ou da criança, e que pode acarretar desordens do desenvolvimento, do movimento e da postura, causando limitação das atividades.
As desordens motoras da Paralisia Cerebral são freqüentemente acompanhadas por distúrbios de sensibilidade, cognição, comunicação, percepção e/ou comportamento (Rosenbaum et al., 2005).
Classificação
A lesão cerebral atinge de forma difusa o cérebro ainda não amadurecido com intensidade diversa e incalculável. No entanto, o cérebro nesta idade é mais plástico (ver texto sobre plasticidade cerebral), podendo equilibrar de forma parcial, porém falha, funções que também não é possível quantificar resultando daí uma multiplicidade de quadros patológicos com diferentes representações clínicas (Flehmig, 2005).
Os tipos de PC usualmente encontrados são caracterizados por distúrbios motores e posturais, podendo ser classsificados:
Quanto a distribuição dos sintomas e sinais motores:boywheelchair1
Diplegia / Diparesia: caracterizado por comprometimento motor total ou parcial e alteração de *tono predominante nos membros inferiores, sendo os superiores pouco atingidos.
Hemiplegia / Hemiparesia: caracterizado por acometimento motor total ou parcial e alteração do *tono muscular simétrico ou assimétrico de um hemicorpo.
Tetraplegia / Tetraparesia: é o tipo mais freqüente e grave de PC, acometendo simétrica ou assimetricamente os quatro membros. As manifestações clínicas são, em geral, observadas desde o nascimento, não seguindo as etapas normais do desenvolvimento neuromotor.
Quanto ao tipo de movimento e da característica do tono muscular:
Forma Hipotônica: caracteriza-se por uma diminuição do tono muscular.
Formas Discinéticas: caracterizada por movimentos involuntários, além de tono muscular flutuante particularmente durante as tentativas de movimento.
Forma Atáxica: formas raras de PC, manifestando-se por **ataxia axial e/ou apendicular com tono muscular flutuante.
Forma Espástica: caracterizada pelo aumento simétrico ou assimétrico do tono muscular. A maioria apresenta uma incapacidade de ativar e controlar os músculos para produzir um movimento voluntário, pois os músculos que estão super ativos em contração constante diminuem de comprimento, tornando-se cada vez mais encurtados e os músculos opostos mais alongados, diminuindo a sua capacidade de produção de força (Iwabe, 2003).
Distúrbios Associados
A PC é geralmente acompanhada por outros distúrbios da função cerebral. Anomalias oculares, disfunções comportamentais e emocionais, alterações da fala e linguagem, retardo mental e epilepsia.
Diagnóstico precoce e diferencial
O diagnóstico precoce e diferencial é realizado principalmente com base na avaliação clínica associado a achados radiológicos após excluir outras patologias. A análise do histórico pré, peri e pós-natal suspeitos, atraso psicomotor, sinais neurológicos positivos, persistência ou assimetria de reflexos primitivos, reações posturais anormais divergentes podem auxiliar no diagnóstico precoce de PC.
As modalidades de imagens podem ser classificadas em estruturais, baseadas em dados anatômicos (tomografia computadorizada e ressonância magnética) ou funcionais, baseadas em dados fisiológicos ou metabólicos (tomografia computadorizada com emissão de fóton único-SPECT e tomografia de emissão de pósitrons – PET)(Iwabe, 2003).
Prognósticomaeefilhocadeirarodas1
O prognóstico está relacionado ao tipo clínico da PC, déficit intelectual, deficiência sensorial e ajuste socioeconômico-emocional. Da mesma forma, índice de ***Apgar igual ou inferior a 3 no 10º minuto está associado a um risco de 50% de PC; entretanto, mesmo nesses lactentes, mais de 40% não a desenvolvem, pois apresenta somente o evento único de índice de Apgar baixo.
Equipe Multidisciplinar
A avaliação e intervenção de uma equipe multidisciplinar com Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo, Neurologista ewheelchair1 Ortopedista, entre outros, deve ocorrer e o mais precoce possível. Terapias complemetares como Hidroterapia e Equoterapia devem ser consideradas.
* Tônus: Estado de tensão ou contração do músculo em repouso.
* * Ataxia: decomposição de movimento, ou incoordenação e imprevisão nos movimentos, provocando deficiência na suavidade dos mesmos.
***O Índice de Apgar consiste na avaliação de 5 sinais objetivos do recém-nascido no primeiro, quinto e décimo minutos após o nascimento, sendo utilizado para avaliar as condições dos recém-nascidos. Os sinais avaliados são: freqüência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. O somatório da pontuação (no mínimo zero e no máximo dez) resultará no Índice de Apgar.
Referências bibliográficas
Flehmig I. Texto e atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no lactente – diagnóstico e tratamento precoce do nascimento até o 18º mês. São Paulo: Atheneu; 2005. 316p.
Iwabe C. Análise da correlação entre o tono muscular, força muscular e as funções motoras em crianças com paralisia cerebral tetraparética espástica devido lesões hipóxico-isquêmicas [Dissertação]. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas; 2003.
Rosenbaum P, Dan B, Leviton A, Paneth N, Jacobsson B, Goldstein M, et al. The definition of cerebral palsy. In: Proposed definition and classification of cerebral palsy, April 2005. Developmental Medicine & Child Neurology 2005; 47: 571-76.

05 setembro 2012

Doping


Uma maneira estranha de doping para atletas com lesões na medula espinhal chama a atenção nos Jogos Paralímpicos de Londres. Para elevar a pressão arterial e acelerar o batimento cardíaco, eles prendem a urina, usam choques elétricos e chegam até a quebrar dedos dos pés intencionalmente com um um martelo. De acordo com a BBC, 17% dos paratletas em Londres já admitiram que usaram alguns desses métodos de melhora de performance no esporte.
O doping paralímpico parece estranho, mas é explicado pela ciência. Enquanto os atletas sem deficiências aumentam a pressão arterial normalmente com exercícios, atletas com lesões na medula espinhal não conseguem ter o mesmo resultado e acelerar o batimento cardíaco. Portanto, este tipo de doping faz muita diferença, permitindo que o corpo aguente mais treinamentos e fique mais preparado para conquistar medalhas.
"Eu tentei de muitas maneiras fazer isso. Você pode deixar sua bexiga encher, basicamente não indo ao banheiro por horas e deixando a dor da sua bexiga agir sobre seu corpo. Algumas pessoas enchem a bexiga através de um cateter para o estímulo vir mais rapidamente - é o mais comum - e você pode rapidamente se livrar da dor após o estímulo deixando a urina escorrer por ali", revelou o alpinista tetraplégico Brad Zdanivsky, do Canadá.
"Já fui mais fundo e usei estímulos elétricos nos dedos dos pés, na perna e até mesmo nos testículos", completou Zdanivsky. A prática, além de ser perigosa para a saúde, é ilegal desde 1994, e os testes são feitos antes das competições. Porém, nada impede que o paratleta prepare seu corpo nos treinamentos utilizando esta forma de doping, que desaparece algumas horas depois.

Dia Nacional da Luta das Pessoas Deficientes


Dia 21 de setembro é o Dia Nacional da Luta das Pessoas Deficientes. Compartilho com vocês um trecho do curta-metragem que está sendo lançado hoje em São Paulo, produzido pela ONG Vez da Voz, "De Boca em Boca - Um filme para todo mundo".

Com áudio, legenda, tradução em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e Audiodescrição, vídeo tem novo modelo de comunicação, mostra dificuldades de pessoas com deficiência em diversas atividades cotidianas e possibilidades de inclusão. Gostei do vídeo porque ele fala de todos, para todos.
Uma das coisas que mais ouço de pessoas que convivem comigo é “poxa, eu nunca tinha parado para pensar que como uma coisa tão banal pode atrapalhar a sua vida”. Andar comigo é notar as escadas, as calçadas, os degraus, os olhares, os estranhamentos, os tempos mais lentos e os improvisos. O vídeo abaixo te convida a viver essa partilha de uma forma brilhante.
A palavra “luta”, usada no dia de hoje, não poderia ser mais apropriada. Ser deficiente é a mesma coisa que ter um pé quebrado, um cisco no olho, ou água no seu ouvido, mas permanentemente. Já pensou 
lidar com isso todos os dias da sua vida?
O que eu mais gosto na deficiência é que logo a minha luta passa a ser a luta de outro. Uma alternativa é possível.